O Governo entrou com o recurso; o Senai com a formação das costureiras,
através de um curso de 120 horas/aula; e o Sinditêxtil, com o
compromisso de enviar o cadastro das formandas às inúmeras indústrias
do setor, que dariam emprego às novas costureiras.
Pela carência de
mão obra, a ideia não poderia ser melhor. Pois é…
Pois bem.
O curso foi concluído recentemente e, com isso, os cadastros
das costureiras formadas foram enviados para as empresas, que se
prontificaram em fazer as contratações.
E foi nessa hora que a porca
torceu o rabo, gente. Anotem aí: o número de contratações foi ZERO.
Entenderam bem? ZERO, gente!
Enquanto ouvia o relato, até imaginei que o número poderia ser baixo,
mas o fato é que não houve uma contratação sequer. ZERO.
Sem qualquer exagero.
O motivo?
Simples, embora triste e muito lamentável, como
afirma com dó, o diretor do Sinditêxtil.
Todas as costureiras, por estarem incluídas no Bolsa Família, se
negaram a trabalhar com carteira assinada.
Para todas as 500
costureiras que fizeram o curso, o Bolsa Família é um beneficio que
não pode ser perdido.
Prisão em segunda instância
Há 4 anos
A matéria não têm assinatura e nem referencias confiáveis, nos sites do SENAI e SINDITÊXTIL não há comentários.
ResponderExcluirhttp://www.cede.ce.gov.br/noticias/mao-de-obra-emperra-setor-textil-no-ceara#sthash.Pg0SuBh3.dpuf
ExcluirObrigado!
ExcluirManteria confirma o relato acima.
Segundo Danilo Ucha do Jornal do Comércio de Porto Alegre, o assunto é verídico, matéria publicada em 15 de setembro de 2010 com o título de Bolsa família.
ResponderExcluirLink do jornal
Caro Sr. Adilson:
ResponderExcluirGostei muito do seu blog e de sua iniciativa.
Porém, devo lhe dizer que nesse caso, o senhor está enganado. Essa história começou como um comentário entre jonalistas durante um evento e um deles publicou um comentáio equivocado em sua coluna, daí em diante a história foi crescendo e tomou ares de verdade.
Sempre que posso, dou uma verificada em histórias desse tipo, para isso recorro ao Google e a esses sites: http://www.e-farsas.com e http://www.quatrocantos.com/LENDAS/
Nesse caso, encontrei outra versão, que me parece mais realista, em http://www.quatrocantos.com/LENDAS/407_bolsa_familia_costureiras_ceara.htm.
Vale a pena dar uma conferida, lá consta até a origem da história: uma pequena nota no Jornal do Comércio, que tb pode ser verificada.
Resumindo:
- Foram 240 e não 500 mulheres a fazer o curso
- Somente 154 finalizaram e receberam o certificado (como era de se esperar)
- Somente 16 delas foram indicadas pelo sindicato para vagas na indústria.
- 57 mulheres conseguiram emprego (a maioria sem intermediação do sindicato).
Pode-se alegar que essas informações foram prestadas por um órgão do governo, é verdade, mas, ao menos é uma origem conhecida, enquanto a história relatada no email tem origem incerta e apresenta falhas flagrantes.
Eu, pessoalmente, fico com a versão oficial, pois na minha cidade aconteceu algo muito parecido. Diversas indústrias estão se instalando aqui nos últimos anos, então o Município, o Estado e a União promoveram e patrocinaram vários cursos de qualificação, muitos deles até remunerados, mas o que se vê é que a maioria dos formados não consegue se inserir nesse mercado de trabalho, pois não se enquadram nas exigências e necessidades das empresas, que preferem contratar operários experientes e oriundos de outras cidades (a maioria de outros estados) o que está causando um "inchaço" populacional, com todas suas consequências (drogas, prostituição, violência, etc).
E só pra terminar: a versão do Ministério é muito mais coerente com a índole do empresariado nordestino do que a outra versão o é com o caráter daquele povo.
coloco meu e-mail a disposição para consultas sobre esse e outros boatos: jerson@bol.com.br
Um abraço,
Jerson
http://www.cede.ce.gov.br/noticias/mao-de-obra-emperra-setor-textil-no-ceara#sthash.Pg0SuBh3.dpuf
ExcluirHavia uma confirmação publicada por Danilo Uchoa, mas vejo que foi alterada, constava inclusive nomes dos participantes da reunião.
ResponderExcluirVeja o que diz o Ministério do Desenvolvimento Social - MDS sobre a mensagem anônima e sobre o curso para 500 mulheres:
"Assim que terminou o curso de costura industrial promovido pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), em Fortaleza (CE), Lúcia Inês Batista da Silva começou a trabalhar numa das maiores indústrias de confecções do país.
...
"A história de Lúcia Batista desmente texto anônimo que circula na internet, segundo o qual 500 mulheres atendidas pelo programa de transferência de renda foram capacitadas na área têxtil, em Fortaleza, e nenhuma delas aceitou emprego para não perder o benefício do Bolsa Família.
...
"Lúcia Batista integra o grupo de 240 beneficiárias (e não 500, como diz o texto) que iniciaram a qualificação. Destas, 154 finalizaram o curso ... e foram encaminhadas ao Sindicato das Indústrias de Fiação e Tecelagem em Geral no Estado do Ceará (Sinditêxtil), que deveria viabilizar o ingresso das beneficiárias no mercado de trabalho, conforme prevê o acordo de cooperação técnica assinado, em 5 de junho de 2008, entre a Secretaria Municipal de Assistência Social de Fortaleza (Semas), o Sinditêxtil e o Senai regional do Ceará.
"Levantamento feito pela Semas, sobre 145 mulheres que foram qualificadas e encaminhadas ao sindicato, mostra que apenas 16 beneficiárias ou 11% foram indicadas pelo Sinditêxtil para entrevistas de empregos em empresas de seus associados.
...
"Um exemplo é a beneficiária do Bolsa Família Francisca da Silva Santos. Ela, que também fez o curso profissionalizante, foi entrevistada por uma outra indústria de confecções, há mais de um ano, e até agora não foi chamada para trabalhar. Viúva e mãe de três filhos, Francisca se vira como pode. Comprou uma máquina de costura e faz consertos básicos. “Ganho uns trocados que dá para comprar o pão. “Quero ter o meu emprego e a minha carteira de trabalho assinada”, afirma a beneficiária, contradizendo o texto que tenta disseminar a falsa idéia de que a população atendida pelo Bolsa Família fica acomodada ao receber o benefício.
"O balanço da Semas aponta que 57 mulheres foram inseridas no mercado de trabalho da capital cearense, mesmo sem a participação efetiva do Sindtêxtil.
...
"Preconceito - A parceria tornou visível o preconceito do segmento empresarial com o Bolsa Família e com as mulheres”, afirma a secretária municipal de Assistência Social, Elaene Rodrigues. Ela revela que, inicialmente, alguns representantes do setor têxtil queriam que as mulheres qualificadas trabalhassem três meses sem remuneração para depois serem avaliadas. Essa proposta foi recusada pela Secretaria de Assistência Social."
http://www.cede.ce.gov.br/noticias/mao-de-obra-emperra-setor-textil-no-ceara#sthash.Pg0SuBh3.dpuf
ExcluirA todos que possa interessar.
ResponderExcluirA notícia consta no site governamental, segue o link abaixo:
http://www.cede.ce.gov.br/noticias/mao-de-obra-emperra-setor-textil-no-ceara#sthash.Pg0SuBh3.dpuf
O link enviado vem a confirmar o relato inicial, desmentindo o comunicado do MDS.
ExcluirObrigado pela informação, eu tento investigar mas dependo de ajuda dos usuários para melhorar a informação.
Caro rafael, vc coloca esse link do CEDE, mas não aparece matéria nenhuma. Esse texto é hoax. Porcurei em todos os sites,Yahoo, Globo, Terra, UOL, EStadão e etc... e nada. Inclusive vc pode procurar tb, se achar algo, coloque aqui, por favor.Desculpe, mas é hoax.
ResponderExcluirAbraços!
Eu copiei o link e coloquei na linha do navegador, consegui visualizar a matéria, abra duas abas na primeira será redirecionado à pagina principal, quando tentar na segunda vez abrirá a matéria.
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